terça-feira, 13 de agosto de 2013

Esquema de propina na Petrobras favoreceu o PMDB

Todos os empresários com contratos na área internacional a partir de 2008 tinham que pagar um pedágio que era repassado ao PMDB. A denúncia foi feita pelo engenheiro João Augusto Rezende Henriques, ex-funcionário da estatal, e publicada na revista “Época” desta semana. O esquema de corrupção seria na Diretoria Internacional da estatal e os principais beneficiados seriam os deputados da bancada mineira do partido na Câmara, responsáveis pela indicação do ex-diretor internacional da Petrobras Jorge Zelada, que deixou o cargo em julho do ano passado.

O presidente nacional do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), negou todas as denúncias publicadas neste sábado pela revista “Época” de que setores do partido operaram um esquema de propina. Por meio de nota, Raupp disse que o denunciante João Augusto Henriques não tinha delegação para atuar em nome do PMDB e que suas declarações são “inverídicas e fantasiosas”. 
O deputado Maurício Quintella (PR-AL) disse neste domingo que vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) esta semana para que seja instalada a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras. Segundo Quintella, as denúncias de desvio de verbas de contratos internacionais da Petrobras para políticos do PMDB, publicadas neste fim de semana pela revista “Época”, ampliam as possibilidades de investigação na Câmara.

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