
MP Eleitoral e a Polícia Federal intensificam
trabalho de fiscalização e realiza apreensões em Monte Alegre e Pedra Preta
Com a proximidade do pleito eleitoral 2012, o
Ministério Público Eleitoral e a Polícia Federal têm intensificado o trabalho
de fiscalização nas Zonas Eleitorais do estado. Durante o sábado (29)
Ministério Público e Polícia cumpriram mandados de busca e apreensão nas
cidades de Monte Alegre e Pedra Preta. Além da apreensão de
material possivelmente distribuído em benefício de candidatos, uma pessoa foi
presa em flagrante.
Nos últimos dias, a Procuradoria Regional Eleitoral
no RN (PRE/RN) expediu recomendação às 69 Promotorias Eleitorais do Estado para
que os promotores eleitorais permaneçam continuamente em suas zonas até o dia
das eleições, atentos às denúncias que possam surgir na reta final da campanha.
Em Monte Alegre, o pedido de busca feito
pelo Ministério Público e deferido pelo Juízo Eleitoral da 44ª Zona, surgiu
depois do recebimento de denúncias de que estaria havendo distribuição de bens,
no Mercadinho Pai e Filho, em benefício do candidato a prefeito Severino
Rodrigues da Silva (PMDB), conhecido como Severino da Irmã Dulce.
Como resultado do trabalho foram apreendidas caixas
de medicamentos, material farmacêutico em geral, tais como seringas,
coletores e preservativos, totalizando mais de 200 itens. Além disso, a Polícia
encontrou cigarros contrabandeados e até pólvora, chumbo e espoleta, material
com venda restrita e controlada pelo Exército Brasileiro, fato que resultou na prisão
em flagrante do dono do estabelecimento, o empresário João Maria de Melo
Júnior.
No município de Pedra Preta, que pertence a
17ª Zona Eleitoral, o mandado de busca e apreensão foi cumprido em um posto de
combustível e em residências da cidade. O material apreendido aponta para a
existência de possível esquema de compra de votos que beneficiariam o candidato
a prefeito Adriano Félix Teixeira (PMDB). A ação foi desencadeada após o
MP tomar conhecimento de um vídeo, onde o referido candidato, em busca de apoio
político, revela a existência de uma rede de corrupção na Prefeitura, montada
para beneficiar determinadas empresas.
O material apreendido já se encontra na sede da
Polícia Federal em Natal. A promotora Juliana Lucena aguardará a
conclusão do inquérito policial para ingressar com as medidas judiciais
cabíveis.
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