sábado, 27 de outubro de 2012

MEC pede à PF investigação sobre boato de cancelamento do Enem


Informação, desmentida pelo ministério, circulou na web nesta quinta-feira

Estudantes saem com caderno de questões do Enem 2011. Hoje, prova é facultativaO Ministério da Educação (MEC) solicitou à Polícia Federal que investigue a origem do boato que circulou na internet na noite desta quinta-feira afirmando que o Enem 2012 seria cancelado. A informação chegou à lista dos tópicos mais comentados no microblog Twitter e já foi desmentida pelo MEC.
Radar on-line: Governo desmente cancelamento do Enem
O Ministério da Educação confirma que encaminhou à Polícia Federal todo o tráfego das redes sociais referente ao irresponsável boato de cancelamento da edição de 2012 do Enem e solicitou rigorosa investigação. O MEC afirma que cabe à Polícia Federal identificar os responsáveis", informou o ministério por meio de comunicado oficial. De acordo com a pasta, ainda não há informações sobre o andamento das investigações.
Na quinta-feira, o ministro Aloizio Mercadante afirmou que as provas já estão impressas e se encontram nos pontos de distribuição espalhados pelo Brasil. Ainda segundo Mercadante, 72 batalhões do Exército, Polícia Federal e Polícia Rodoviária garantem a segurança dos cadernos de questões.
O MEC atua para evitar novos deslizes no Enem. Desde 2009, quando foi reformulada, a prova apresentou falhas consecutivas. Naquele ano, o exame foi furtado da gráfica responsável pela impressão dos cadernos de prova e um cópia das questões foi obtida pelo jornal O Estado de S. Paulo. O Enem teve então de ser cancelado a menos de uma semana de sua realização.
No ano seguinte, um erro de impressão no caderno amarelo prejudicou 9.500 estudantes, que tiveram de refazer todas as 180 questões quase dois meses depois do primeiro exame. Em 2011, após a aplicação do Enem foi noticiado que alunos de um colégio particular de Fortaleza tiveram acesso antecipado a cerca de dez questões presentes na prova. Os testes haviam sido furtados do pré-teste e faziam parte de uma apostila distribuída por um dos professores da escola.

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