terça-feira, 31 de julho de 2018

Jota Gomes, ao lado de sua esposa, foi agredido durante arrastão em sua residência


Ex-comunicador Jota Gomes é agredido durante arrastão em sua residência
Ao tentar se proteger do ataque, o ex-repórter das emissoras TV Ponta Negra e TV Tropical sofreu uma coronhada na cabeça e desmaiou


Considerado um dos ícones do jornalismo policial no Rio Grande do Norte, o ex-comunicador Josimar Gomes da Silva, mais conhecido como Jota Gomes, foi vítima de arrastão em sua residência praticado por um grupo de seis bandidos encapuzados, por volta das 23h30 dessa sexta-feira, na praia de Zumbi, distante 65 quilômetros de Natal.
Segundo Jota, os assaltantes chegaram ao local em uma Toyota SW4 e já desceram com armas em mãos. A porta da casa do comunicador, recém construída, foi arrombada a tiros e pontapés. Ao tentar se proteger do ataque, o ex-repórter das TVs Ponta Negra e Tropical sofreu uma coronhada na cabeça e desmaiou. A mulher dele foi constantemente ameaçada de morte, enquanto o bando perguntava por dinheiro, joias e armas. “Foi uma coisa muito brutal. Perguntavam a ela se eu era policial. Levaram praticamente tudo. Televisões, celulares, eletroeletrônicos, roupas, dinheiro, documentos pessoais e meu carro (Mitsubishi Pajero TR4)”, lamentou Jota Gomes, que se recupera dos hematomas.
O carro do comunicador aposentado foi encontrado no dia seguinte, completamente depenado, em um matagal próximo à Escola Agrícola de Jundiaí, em Macaíba. “Foram momentos de terror. Estamos começando do zero. Só não perdemos a vida. Conheço essa região há 30 anos, mas nunca imaginei passar por tamanha violência. Estamos morando de favor em uma casa próxima, enquanto aguardamos encontrar uma para alugar”.
De acordo com ele, a insegurança é fruto de anos de incompetência dos governantes potiguares. “Outro crime que fomos submetidos é a tão conhecida burocracia deste país, principalmente nos serviços de telefonia móvel, TV por assinatura e etc. Mesmo com o boletim de ocorrência em mãos, é uma luta para cancelar assinaturas. Mesmo assim, agradeço a solidariedade de todos que tiveram conhecimento do fato”.

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