Acusado de falsificar uma procuração do PRB para impetrar ação judicial que pede a cassação do deputado estadual Dibson Nasser (PSDB), o advogado Mauro Mendonça (PRB) disse ontem que o documento foi enviado para ele por e-mail pelo presidente estadual da sigla, Valdir Trindade, que o acusa de ter agido sem o crivo da legenda.
Mauro contou que, um ano ano depois de entrar com a ação, se reuniu com Trindade, o ex-presidente estadual do PRB Juntay Meneses e o vereador Bispo Francisco de Assis (PSB) para tratar do assunto.
“Eu desafio Valdir Trindade, Juntay Meneses e Bispo Francisco de Assis para uma acareação. O partido sabia da ação judicial. Recebi a procuração por e-mail, enviado por Valdir, assim como ocorreu com todas as outras ações que impetrei pelo partido. Em outubro do ano passado, um ano após o início do processo, nos reunimos no Café São Braz, do Midway, eu, Juntay, Valir e o Bispo. Na ocasião, Juntay e Valdir me pediram para tirar a ação porque estaria prejudicando Bispo Francisco. Mas, o vereador disse que eu fizesse o meu trabalho”, contou o advogado.
Segundo Mendonça, a ação se deu depois que o diretório municipal do PRB de Areia Branca desconfiou da compra de votos por parte de um médico que fazia campanha para Dibson Nasser no município. “Depois que comprovamos a desconfiança em Areia Branca, percebemos que a totalidade de recursos da campanha do deputado vinha de funcionários da Câmara Municipal de Natal (CMN) – então presidida pelo vereador Dickson Nasser (PSB), pai do deputado. Vimos também que empresas contratadas pela Casa por licitação estavam prestando serviços à campanha dele”, explicou.
Confira o documento técnico:
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