O presidente Jair Bolsonaro decretou a execução do pagamento da dívida que a Rede Globo tem com a Receita Federal no valor de R$358 milhões de impostos sonegados.
O grupo Globo tem até 40 dias para pagar, caso contrário, Bolsonaro já cogita pedir a retirada do sinal da emissora do ar em toda a grade nacional de TV aberta, só podendo ser reativado quando a divida for quitada. O clima nos bastidores da emissora é de medo e apreensão, já que é quase impossível que a emissora consiga pagar um valor tão alto em tão pouco tempo.
As Organizações Globo montaram "uma intrincada engenharia", que envolveu o uso de onze empresas abertas em paraísos fiscais, para sonegar impostos a ser recolhidos em razão da compra dos direitos da transmissão exclusiva da Copa do Mundo. A empresa de João Roberto Marinho e seus dois irmãos procurou "disfarçar" essa aquisição em investimentos em participações acionárias em companhias no exterior. A conclusão está no Termo de Verificação e de Constatação Fiscal, datado de 25 de julho de 2006 e assinado pelo auditor Alberto Sodré Zile. O documento da Receita Federal foi obtido com exclusividade pelo site O Cafezinho, do jornalista Miguel do Rosário, e divulgado nesta quarta-feira 8.
O auditor da Receita federal conclui que foram sonegados impostos a partir de uma base de cálculo de R$ 732,5 milhões. Os Darfs e multas correspondentes a nove operações, feitas desde junho de 2002, correspondem a R$ 358 milhões. O funcionário da Receita apurou que a Globo usou nada menos que 11 empresas em paraísos fiscais no exterior para "disfarçar" a compra dos direitos da transmissão da Copa em participações em companhias estrangeiras. A operação foi qualificada como "de intrincada engenharia" pelo auditor.
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