Já em 1391, durante a Dinastia Song, na China, as pessoas “comuns” utilizavam qualquer pedaço de papel para limpar seus bumbuns. O imperador, porém, era mais exigente e decretou que seus momentos de troninho mereciam ser acompanhados de um papel com medidas de 60 cm por 90 cm. Coisa pouca.
Na América Colonial as coisas também não eram muito modernas e os britânicos criadores de colônias na América do Norte trouxeram para os lados de cá um costume diferente no quesito higiênico da coisa: sabugos de milho. A novidade não foi muito bem recebida e logo as pessoas começaram a perceber que o bom e velho jornal de ontem serviria como papel higiênico.
Alguns catálogos tinham até mesmo um furinho na lateral superior, ideal para deixa-los pendurados nas casinhas com privadas que, óbvio, eram aquelas que ficavam do lado de fora das residências.
A descarga como você conhece hoje não existia, logicamente, e só foi inventada em 1596, pelo neto da rainha Elizabeth I. E mesmo depois da criação da descarga, o papel higiênico ainda não existia e só começou a circular em 1857.
O item é, finalmente, utilizado por quase toda a população mundial – só os EUA consomem mais de 7 bilhões de rolos de papel higiênico por ano! Mas ainda tem muita gente que faz suas necessidades em locais inóspitos e sem acesso a itens de higiene, não se iluda.
Ainda existem pessoas que não usam papel higiênico por opção, como em algumas regiões da Índia, onde o costume é limpar o bumbum com a mão mesmo. Há também quem acredite que o melhor jeito de manter a limpeza traseira em dia seja com água, sem papel. E aí, o que você acha disso?