segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Jovens levam surra de assombração chamada Cumade Fulozinha em PE

Grupo de quatro jovens estavam acampando na zona rural quando foram surpreendidos pela assombração 

Quatro jovens que acampavam na zona rural de Gravatá, interior de Pernambuco, foram vítimas de um ataque furioso no meio do mato, durante a noite. Segundo os adolescentes, quem atacou o grupo foi a Comadre Fulozinha, ou Florzinha, uma assombração muito comum nas cidades do nordeste. Algumas pessoas a confundem com Caipora (ou Caapora) ou Curupira.


"A Fulozinha veio em busca de fumo, mas como não tínhamos cigarro, ela quase matou o grupo todo, bateu forte com os cabelos dela que parecia ter chamas de fogo", disse Erenildo, uma das vítimas. 


Na cidade de Gravatá, algumas pessoas afirmaram que ataques da Cumade Fulozinha é comum nas matas. "Ela usa o cabelo para bater nas pessoas e também fazem nó nos cabelos dos cavalos", disse o agricultor José Antonio.


Os quatro jovens que sofreram o ataque foram conduzidos ao hospital e passam bem. Traumatizados, eles não querem mais acampar. A Secretaria de Segurança Pública não acredita que os jovens tenham sido vitimas de uma assombração, mas afirmaram que vão investigar o caso.
 




Grupo de quatro jovens estavam acampando na zona rural quando foram surpreendidos pela assombração

FONTE: G17

sábado, 18 de janeiro de 2014

Caminhão capota e pega fogo na BR 101 norte em Extremoz


Caminhão tomba e pega fogo(foto: TN online)
Um caminhão pegou fogo após tombar, na manhã deste sábado (18), no km 80 da BR-101, entre Natal e Ceará-Mirim. De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente não deixou vítimas fatais, apenas danos materiais.
Segundo a PRF, o caminhão, que seguida de Natal para Ceará-Mirim fazia uma curva quando perdeu o controle e tombou atingindo dois outros caminhões. O trânsito ficou congestionado no local, mas aos poucos uma faixa da via foi liberada para que o trânsito fluísse. 

Renato Russo


terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Casas são invadidas em Ceará-Mirim

Roberto Lucena
repórter

Um conjunto de residências populares construído através do programa Crédito Solidário, da Caixa Econômica Federal (CEF), foi invadido, semana passada, por dezenas de famílias no município de Ceará-Mirim. As 84 casas estão praticamente prontas há alguns anos, mas nunca foram entregues aos  beneficiados pelo projeto de habitação. Sem muros ou qualquer outro tipo de proteção, os invasores não enfrentaram dificuldades para tomar os imóveis. Apesar de ciente da ilegalidade, o grupo afirma que não vai deixar o local.
Magnus NascimentoFamílias ocuparam as casas construídas no Loteamento São José, alegando não ter aonde morarFamílias ocuparam as casas construídas no Loteamento São José, alegando não ter aonde morar

As casas foram erguidas no loteamento São José, nas proximidades de uma comunidade conhecida popularmente como “Baixa do Rato”. O projeto inicial previa a construção de 150 casas, mas pouco mais da metade foram construídas. Atualmente, 84 residências estão prontas e todas foram ocupadas à revelia da CEF, administração Municipal e reais proprietários.

Cada unidade habitacional é constituída de uma sala, dois quartos, cozinha e banheiro. O conjunto não está pavimentado  e as ligações elétrica e hidráulica  não foram efetuadas. Mas isso não foi é empecilho para os atuais moradores. “Fizemos uma gambiarra no poste de luz e a água a gente compra. O importante é ter onde morar. E isso, agora, a gente tem”, disse o desempregado Josemberg da Silva, 38 anos.

Foi com o sonho de ter “um lugar para morar” que a dona de casa Iolanda da Silva aderiu, em meados de 2009, ao programa Crédito Solidário da CEF. A proposta foi firmada através da secretaria de Habitação do Município e Cooperativa Habitacional dos Servidores Públicos do Estado do Rio Grande do Norte (COOHSERP-RN). O banco era o financiador da proposta de R$ 16.343,68 dividido em várias prestações.

Depois de quatro anos pagando as prestações, Iolanda nunca recebeu o imóvel e, após a invasão das famílias, teme nunca conseguir o acesso ao imóvel sonhado. “Pagava as prestações e esperava o dia de entrar na minha casa. Mas agora aconteceu isso. O pessoal invadiu e não sei o que fazer. Quem vai tirar esse pessoal daí?”, questionou. “Eu e os outros beneficiados estamos preocupados com essa situação”, acrescentou.

Se há preocupação por parte dos mutuários que assinaram contrato junto à CEF, o mesmo não se pode afirmar com relação aos ocupantes dos imóveis. Eles sabem que estão no local de forma ilegal, mas acreditam que estão agindo corretamente. Para explicar a lógica, usam alguns argumentos. “As casas estavam abandonadas. Aqui estava cheio de mato e bicho. Se a gente não viesse, isso aqui ia se perder de vez”, disse Maria das Dores, 31 anos, desempregada, mãe de sete filhos.

O também desempregado Marcos Pereira, 41 anos, afirmou que a Prefeitura não age corretamente a respeito do assunto. “Tem que entregar as casas para quem necessita. É o nosso caso. A gente precisa, então o jeito é invadir mesmo. Por isso vim para cá com minha família. Se a Justiça mandar sair, eu saio, mas quero outra casa”, ponderou.

A maioria dos invasores diz que morava em casas alugadas ou em residências de parentes. Alguns estavam inscritos em programa habitacionais do Município e até mesmo no Minha Casa, Minha Vida. O local não possui qualquer tipo de infraestrutura coletiva. Não há calçadas, pavimentação e apenas uma parte do muro está levantado. As gambiarras elétricas se espalham pelas casas e a água é compartilhada pelos que podem comprar. 

A reportagem tentou contato com a assessoria de imprensa da Prefeitura de Ceará-Mirim e CEF, mas, em ambos os casos, não obteve sucesso.

Entenda o Programa

O que é o Programa Crédito Solidário?
É uma linha de crédito que conta com recursos do Fundo de Desenvolvimento Social (FDS), no âmbito do  Sistema Financeiro de Habitação (SFH) para pessoas de baixa renda apresentadas pela Entidade Organizadora. O crédito é efetuado diretamente ao beneficiário Pessoa Física indicado pela Entidade Organizadora, cuja proposta tenha sido selecionada pelo Gestor de Aplicação - Ministério das Cidades.

O que é a Entidade Organizadora?
É representada por cooperativas, associações e entidades da sociedade civil, assim consideradas as entidades civis sem fins lucrativos voltadas ao equacionamento de demandas relativas à habitação e saneamento, com atribuições de congregar, organizar e apoiar famílias no desenvolvimento de cada uma das etapas dos projetos voltados para a solução de problemas habitacionais.  Em Ceará-Mirim, a entidade organizadora foi a COOHSERP-RN.

Fonte: CEF

Casas são invadidas em Ceará-Mirim

Roberto Lucena
repórter

Um conjunto de residências populares construído através do programa Crédito Solidário, da Caixa Econômica Federal (CEF), foi invadido, semana passada, por dezenas de famílias no município de Ceará-Mirim. As 84 casas estão praticamente prontas há alguns anos, mas nunca foram entregues aos  beneficiados pelo projeto de habitação. Sem muros ou qualquer outro tipo de proteção, os invasores não enfrentaram dificuldades para tomar os imóveis. Apesar de ciente da ilegalidade, o grupo afirma que não vai deixar o local.
Magnus NascimentoFamílias ocuparam as casas construídas no Loteamento São José, alegando não ter aonde morarFamílias ocuparam as casas construídas no Loteamento São José, alegando não ter aonde morar

As casas foram erguidas no loteamento São José, nas proximidades de uma comunidade conhecida popularmente como “Baixa do Rato”. O projeto inicial previa a construção de 150 casas, mas pouco mais da metade foram construídas. Atualmente, 84 residências estão prontas e todas foram ocupadas à revelia da CEF, administração Municipal e reais proprietários.

Cada unidade habitacional é constituída de uma sala, dois quartos, cozinha e banheiro. O conjunto não está pavimentado  e as ligações elétrica e hidráulica  não foram efetuadas. Mas isso não foi é empecilho para os atuais moradores. “Fizemos uma gambiarra no poste de luz e a água a gente compra. O importante é ter onde morar. E isso, agora, a gente tem”, disse o desempregado Josemberg da Silva, 38 anos.

Foi com o sonho de ter “um lugar para morar” que a dona de casa Iolanda da Silva aderiu, em meados de 2009, ao programa Crédito Solidário da CEF. A proposta foi firmada através da secretaria de Habitação do Município e Cooperativa Habitacional dos Servidores Públicos do Estado do Rio Grande do Norte (COOHSERP-RN). O banco era o financiador da proposta de R$ 16.343,68 dividido em várias prestações.

Depois de quatro anos pagando as prestações, Iolanda nunca recebeu o imóvel e, após a invasão das famílias, teme nunca conseguir o acesso ao imóvel sonhado. “Pagava as prestações e esperava o dia de entrar na minha casa. Mas agora aconteceu isso. O pessoal invadiu e não sei o que fazer. Quem vai tirar esse pessoal daí?”, questionou. “Eu e os outros beneficiados estamos preocupados com essa situação”, acrescentou.

Se há preocupação por parte dos mutuários que assinaram contrato junto à CEF, o mesmo não se pode afirmar com relação aos ocupantes dos imóveis. Eles sabem que estão no local de forma ilegal, mas acreditam que estão agindo corretamente. Para explicar a lógica, usam alguns argumentos. “As casas estavam abandonadas. Aqui estava cheio de mato e bicho. Se a gente não viesse, isso aqui ia se perder de vez”, disse Maria das Dores, 31 anos, desempregada, mãe de sete filhos.

O também desempregado Marcos Pereira, 41 anos, afirmou que a Prefeitura não age corretamente a respeito do assunto. “Tem que entregar as casas para quem necessita. É o nosso caso. A gente precisa, então o jeito é invadir mesmo. Por isso vim para cá com minha família. Se a Justiça mandar sair, eu saio, mas quero outra casa”, ponderou.

A maioria dos invasores diz que morava em casas alugadas ou em residências de parentes. Alguns estavam inscritos em programa habitacionais do Município e até mesmo no Minha Casa, Minha Vida. O local não possui qualquer tipo de infraestrutura coletiva. Não há calçadas, pavimentação e apenas uma parte do muro está levantado. As gambiarras elétricas se espalham pelas casas e a água é compartilhada pelos que podem comprar. 

A reportagem tentou contato com a assessoria de imprensa da Prefeitura de Ceará-Mirim e CEF, mas, em ambos os casos, não obteve sucesso.

Entenda o Programa

O que é o Programa Crédito Solidário?
É uma linha de crédito que conta com recursos do Fundo de Desenvolvimento Social (FDS), no âmbito do  Sistema Financeiro de Habitação (SFH) para pessoas de baixa renda apresentadas pela Entidade Organizadora. O crédito é efetuado diretamente ao beneficiário Pessoa Física indicado pela Entidade Organizadora, cuja proposta tenha sido selecionada pelo Gestor de Aplicação - Ministério das Cidades.

O que é a Entidade Organizadora?
É representada por cooperativas, associações e entidades da sociedade civil, assim consideradas as entidades civis sem fins lucrativos voltadas ao equacionamento de demandas relativas à habitação e saneamento, com atribuições de congregar, organizar e apoiar famílias no desenvolvimento de cada uma das etapas dos projetos voltados para a solução de problemas habitacionais.  Em Ceará-Mirim, a entidade organizadora foi a COOHSERP-RN.

Fonte: CEF

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Polícia mata oito bandidos que invadiram o quartel da PM no interior de Rondônia;


bandidosA polícia matou oito homens que invairam  um quartel da PM na madrugada desta segunda-feira (13) no município de Campo Novo a cerca de 105 Km de ariquemes, renderam os policiais e roubaram 2 Fuzis e uma escopeta calibre 12.
Após aterrorizarem os moradores da cidade, o bando, formado por mais de 15 homens, seguiu pela BR-421, onde foi interceptado. Houve troca de tiros e oito acusados foram baleados e mortos.
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sábado, 11 de janeiro de 2014

Festa dos 51 anos de emancipação política de Pedra Preta


O parque Haroldo Luiz de Barros apresenta 
A grande atração da festa dos 51 anos da emancipação política do município de Pedra Preta.
Ainda teremos as participações de Marquinhos Santos e Edson Chuva.
O evento acontecerá no próximo dia 19, no largo da estação ferroviária de Pedra Preta.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Facebook é acusado de espionar mensagem privada em processo milionário

Facebook inciou 2014 com um processo aberto por dois americanos sob a acusação de que intercepta mensagens privadas de seus usuários e vende os dados para anunciantes e profissionais da área de marketing. Em caso de condenação, a empresa terá que pagar US$ 10 mil por danos a cada usuário.
A interceptação aconteceria quando o usuário inclui links (URLs) nas mensagens privadas. Os endereços são verificados pela companhia, que adiciona informações à aba de atividades localizada no perfil público do remetente da mensagem.
Facebook enfrenta processo no qual é acusado de monitorar mensagens privadas de usuários (Foto: Reprodução/Bloomberg)Facebook enfrenta processo no qual é acusado de monitorar mensagens privadas de usuários (Foto: Reprodução/Bloomberg)
A prática é chamada de "scaner invasivo" pelos advogados dos autores do processo. “É um mecanismo do Facebook que reúne clandestinamente dados em um esforço de melhorar seus algoritmos de marketing e aumentar a sua capacidade de lucrar com os dados sobre os usuários”, argumentou o advogado Michael Sobol no texto da ação. Os autores foram identificados como Matthew Campbell e Michael Hurley.
Para eles a companhia viola uma lei americana denominada Electronic Communications Privacy Act (Lei de Privacidade das Comunicações Eletrônicas, em tradução livre) e leis de privacidade de concorrência desleal do estado da Califórnia, onde corre o processo aberto no último dia de 2013.
O texto do processo alega que a interceptação é feita sem divulgação e consentimento dos usuários, e ainda argumenta que a prática fere a promessa da rede social de oferecer segurança para a ferramenta de mensagem privada. A dupla quer que o processo gere jurisprudência, possibilitando que outros usuários americanos que enviaram ou receberam mensagem privada com link nos últimos dois anos, acionem o Facebook na justiça pelo mesmo motivo do processo.
Caso o pedido seja acatado, a multa pode ser milionária, já que a rede social tem cerca de 166 milhões de usuários nos Estados Unidos e os autores do processo sugerem o pagamento de US$ 10 mil para cada um.
Ao ser questionado sobre a acusação, um porta-voz do Facebook disse que “as alegações não têm mérito e que o site vai se defender vigorosamente”.
Via CNNCNET e Bloomberg

Ministro Garibaldi Alves Filho visita Restaurante Macambira em São Miguel do Gostoso



sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Internet via balões no Brasil pode chegar à velocidade de 100 Mbps


Dentro de um ano e meio estará pronta a tecnologia dos balões que possibilitarão ao governo levar internet a lugares do Brasil onde a rede não chega - seja porque os métodos de distribuição convencionais são inviáveis, seja por falta de interesse comercial das operadoras.
Ainda não se sabe exatamente quais áreas serão atendidas e nem a quantidade de pessoas a serem beneficiadas pelo projeto Conectar, mas alguns lugares como o norte de Minas Gerais e partes do Amapá, Amazônia, Roraima e Piauí já estão previstos, segundo o engenheiro José Angelo Amado, que é o responsável pelo projeto dentro da Telebras.
Sob tutela dos ministérios das Comunicações e de Ciência e Tecnologia, a Telebras, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD) estão criando balões que serão alçados a cerca de 1,5 quilômetro para espalhar a rede. É como se o sinal do Wi-Fi comum, que atende uma área de 400 metros, fosse amplificado para um alcance de 25 km.
Três pilares são fundamentais para o projeto: atender o máximo de pessoas simultaneamente e ter as maiores área de cobertura e velocidade possíveis. Quanto ao último quesito, o Ministério das Comunicações, seguindo o PNBL (Plano Nacional de Banda Larga), determina o mínimo de 1 Mbps por usuário, mas a Telebras trabalha também para atender clientes corporativos (incluindo o governo) e provedores de internet; nesses casos a velocidade seria de 20 Mbps, podendo chegar a 100 Mbps.
O grande desafio é manter isso em funcionamento, pois, estando tão alto, o balão se sujeita a todo tipo de intempérie. "Um vento muito forte poderia causar prejuízos", observa o engenheiro da Telebras.
Ao menos por enquanto, a tecnologia não permite acessos móveis diretos; a transmissão será feita até um receptor que levará a internet até o usuário.
Oportunidade
O sistema de balões pode ser usado em outras situações, inclusive em grandes metrópoles como São Paulo e Rio de Janeiro. "Basta estar em acordo com aerovias pra deixar os balões fora das rotas e evitar acidentes", explica Amado.
O método seria útil em casos emergenciais, para restabelecer os serviços de comunicações rapidamente, e em grandes eventos. Quem participou das manifestações de junho notou que foi difícil usar a internet nas ruas por causa da alta demanda, o que poderia ser evitado com ajuda de balões. A mesma coisa para acontecimentos como Rock in Rio e Lollapalooza.
"Essa possibilidade [o uso comercial] já está dentro do escopo do trabalho, mas a urgência agora é atender à demanda onde não há acesso", afirmou o engenheiro.
Google
O Google também tenta espalhar internet com balões por meio do Project Lion; a diferença é que, enquanto no Brasil eles ficarão ancorados a 1,5 km de altura (são troposféricos), os da gigante de buscas serão soltos e permanecerão a 20 km do solo (estratosféricos).
A ideia da gigante de buscas é basicamente a mesma daqui: chegar aonde ninguém chega. Só que o Project Lion já recebeu duras críticas de Bill Gates. "Quando você estiver morrendo de malária, eu acho que você irá olhar para cima e ver o balão, mas eu não sei como isso irá ajudar", atacou o cofundador da Microsoft, que por meio da Bill & Melinda Gates Foundation financia extensivamente pesquisas para o desenvolvimento da cura da doença.
Embora apóie a disseminação da internet, ele chegou a dizer que "quando uma criança tem diarreia, não existe nenhum site que possa aliviar isso".

Estelionato: Homens são presos ao tentar dar golpe no Prefeito de Touros


Edilson Genésio e João Maria foram presos. (foto: polícia civil)
Desde o dia 14 de outubro de 2013 que a Polícia Civil do Rio Grande do Norte vem registrando boletins de ocorrência onde prefeitos, empresários e comerciantes estavam sendo vítimas de golpistas, que usavam nomes de conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, do PROCON e até de desembargador para pedir dinheiro ou para trocar cheques sem fundos.

Nesta segunda-feira, 30/12/2013, o delegado Júlio César Costa, da Especializada em Falsificações e Defraudações (DEFD), concluiu a investigação com a prisão dos suspeitos dos crimes João Maria Augusto da Silva, de 50 anos, e Edilson Genésio da Silva, de 33 anos, no bairro Ponta Negra, em Natal. Outros dois suspeitos, sendo que um é assessor parlamentar de um deputado, conseguiram fugir.

O delegado Júlio César conta que chegou até os suspeitos através da tentativa de golpe contra o prefeito Ney Rocha Leite (PSD), do município de Touros. Ney desconfiou e pediu ajuda a irmã, que é a delegada Kaline Leite Gonçalves, da Corregedoria da Secretaria de Segurança do Rio Grande do Norte. Kaline foi entregar o dinheiro do golpe e prendeu João Maria. A prisão aconteceu nas imediações de uma churrascaria no bairro do Tirol, na zona Leste da capital, ao tentar receber R$ 2.800 do prefeito de Touros. Em interrogatório, João Maria admitiu a tentativa de estelionato e apontou Edilson Genésio da Silva como o mentor do plano. "Neste caso, o astuto Edilson utilizou-se da identidade do desembargador Cláudio Manoel de Amorim Santos para tentar pegar dinheiro do prefeito Ney Rocha. João Maria foi solto para responder pelo crime em liberdade, mas o processo segue tramitando na 7ª Vara Criminal de Natal", explicou o delegado Júlio César Costa.

Esta prisão aconteceu no dia 30 de novembro. João Maria confessou que recebia de R$ 300,00 a R$ 400,00 por cada golpe que ele ajudava a aplicar e revelou os nomes dos demais. João ficou pouco tempo preso. Conseguiu liberdade através de uma decisão judicial no dia 11 de novembro, passando a ser monitorado pela Policia Civil desde então.

Com base nos relatos dos depoimentos, o delegado Júlio César conta que Edilson Genésio da Silva se passou pelo presidente do Tribunal de Contas do Estado, Paulo Roberto Chaves Alves, para ligar para os prefeitos das cidades e pedir “ajuda” para custear uma cirurgia numa criança. Os valores variavam de R$ 2,8 mil a R$ 5,4 mil.

O prefeito de Porto do Mangue, Francisco Gomes Batista, o Titico, caiu no golpe e destinou 2,8 para a vítima. O prefeito de Assu, Ivan Lopes Junior, quase caiu no mesmo golpe. Também foram vítimas Ivete Matias Chaves, de Brejinho, José Pereira Sobrinho, de Passagem, Elídio Queiroz, de Jardim de Angicos, entre vários outros nomes de empresários e comerciantes.

Além de Paulo Roberto, do TCE, os golpistas também ligaram para prefeitos se passando por Valério Alves Mesquita, Conselheiro do TCE, e Ney Lopes Sousa Junior, presidente do PROCON Estadual.  Ney confirma que vários colegas do Estado estavam te ligando e informando que o nome dele estava sendo usado para aplicar golpes em comerciantes e empresários.

Concluída a investigação, o delegado Júlio César pediu a justiça a prisão dos suspeitos, tendo sido decretada pela juíza Emanuella Cristina Pereira Fernandes, titular da 4ª Vara Criminal de Natal. Edilson Genésio, que já havia sido preso em 2012 praticando crimes parecidos, e João Maria que havia sido solto no dia 11 de dezembro passado, foram presos.

O terceiro suspeito que estava aplicando os golpes, o delegado não citou o nome, pois está procurando ele para prendê-lo. Mas revelou que se trata de um assessor de um deputado da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. Ainda conforme o delegado, o deputado assim que soube da investigação, demitiu o assessor de sua equipe e ele fugiu.

Fonte: Jornal de Fato e G1